Com direção de Nikolaj Arcel, roteiro de Akiva Goldsman e Nikolaj, A Torre Negra é o formato adaptado para o cinema e TV que engloba um multiverso de livros do autor Stephen King, como Dança da Morte e A Hora do Vampiro, em realidades infinitas que conecta fantasia, faroeste, magia, física quântica e robôs; tudo para dar vida aos mundos de Roland de Eld para as telas.
Para quem assiste o trailer e espera encontrar um roteiro semelhante a Matrix, o filme desaponta sem definir um estilo específico confundindo-se com nuances que parecem terem sido resgatadas de épicos como Avatar, Piratas do Caribe e até mesmo Independence Day.
O filme conta a história de Jake interpretado por Tom Taylor, um menino de 13 anos que possui características sensoriais especiais capazes de captar o universo paralelo e interagir com criaturas e demônios de outros mundos. No entanto, o ator parece estar desconectado o tempo todo das narrativas uma vez que suas expressões são plácidas e não carregam emoção alguma, até mesmo diante de criaturas infernais que surgem repentinamente.
Estrelando Idris Elba no papel de Roland, o Pistoleiro, e Matthew McConaughey como seu arque-inimigo – o Homem de Preto – a narrativa corre em torno de portais que fazem passagem entre a Terra (Mundo-Médio) e a torre que sustenta energia para o todo o universo. Se ela cair, todos os mundos debaixo de sua proteção vão junto.
Título Original: The Dark Tower
Título no Brasil: A Torre Negra
País de Origem: Estados Unidos
Gênero: Ação / Fantasia
Duração: 95 min
Ano de Lançamento: 2017
Estreou no Brasil: 24 de agosto de 2017
Direção: Nikolaj Arcel
Roteiro: Akiva Goldsman (baseado no livro homônimo de Stephen King)
Música: James Newton Howard
Estúdio: Media Rights Capital
Distribuição: Sony Pictures Entertainment
Site Oficial: www.thedarktower-movie.com
Com orçamento de sessenta milhões de dólares, seus personagens rasos e multidimensionais não impressionam. Na tentativa de criar um formato mainstream compreensível para todos os tipos de público, a narrativa se perde justamente por não fisgar público nenhum, já que o telespectador demora a compreender a estrutura do filme, uma vez que as ideias principais são apresentadas pouco-a-pouco.
Para contrabalançar o enredo cansativo, o filme apresenta um show de animações em criaturas bizarras e assustadoras e efeitos especiais em slow motion em que, Rolan, o Pistoreiro distribui headshots e dispara tiros com um revólver estranhamente antigo e grande, do qual ele recarrega suas balas umas 300 vezes por segundo.
Mas nem assim o filme parece agradar, não passando de um aglomerado de efeitos especiais dignos de um filme de super-herói classe B, deixando apenas a impressão de que foi feito por admiradores da obra de Stephen King, porém, ironicamente usado como jargão do próprio Pistoleiro, ter esquecido a face de seu pai.