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O Medo da Vulnerabilidade

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Das mais simples até as mais complexas, qualquer coisa que você faz, seja ela terrível ou dolorosa, faz sentido na sua cabeça. Você nunca conhece ninguém que se acha uma pessoa má pelo que faz. Você não pega o passado, coloca-o no porão, tranca a porta e nunca mais entra lá? É o que fazemos.

O medo
É preciso encarar o medo. Foto: Reprodução

Daí você conhece alguém especial e tudo que quer é entregar a chave. Dizer: “Abra. Entre!”. Mas não dá… Porque é escuro e há demônios. E se alguém ver o quanto é feio, nunca mais voltará.

Passamos então a viver com medo do que possamos parecer para o mundo, abrimos mão de coisas indubitavelmente crucias para qualquer ser. A paz de espirito, um sentimento brando e não contaminado que nos dar alicerces para suportar o que está por vir. Nos escondemos no mais profundo íntimo. Nos fechamos para o amor, ficamos paralisados demasiadamente a uma vida crua e autodestrutiva. Ninguém para dividir, ninguém para compartilhar aquele-qualquer sentimento acovardado e escondido no porão do nosso passado. O medo da vulnerabilidade.

Por um tempo indeterminado, perdemos a percepção da mudança e ficamos refém do tempo, nos destruímos com o que restou de nós. Parecemos vítimas das circunstâncias, que chocam, que nos empobrece como seres, através do medo e um sentimento de fraqueza e desespero. Então começamos a cair… E caímos! Até que, no momento de tristeza mais aterrorizante e sombrio, acordamos. Tudo não passou de um sonho. Ou não?

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Guilherme FerrisGuilherme Ferris é formado em Administração de Empresas e desenvolve pesquisas em neurociência aplicada ao comportamento de consumo. Tem como hábitos, a leitura (principalmente assuntos relacionados ao comportamento humano) – viajar para lugares diferentes, assistir filmes e séries e ouvir uma boa musica com seu labrador. Vive um estilo de vida próprio, com alguns questionamentos. Para saber mais, acesse o perfil no Facebook.